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Foto do escritorAPRA-PR de Praças- Paraná Associação Praças-PR

Ataque a empresa de valores: policiais militares dizem que não havia plano de contingência.

Organização que representa a categoria questiona declaração do comando da PM. Tentativa de assalto ocorreu na madrugada de domingo (17) para segunda (18).


Por g1 PR e RPC Curitiba 19/04/2022 21h15 Atualizado há uma hora

A Associação dos Praças da Polícia Militar do Paraná (Apra) divulgou uma nota nesta terça-feira (19) questionando afirmação do comando da corporação de que havia um plano de contingência para deter os bandidos que atacaram uma empresa de transporte de valores em Guarapuava, na região central do estado.

Segundo a associação, o documento foi elaborado pelas praças da PM que estavam no município e sofreram com o ataque dos criminosos na madrugada do último domingo (17). Um dos policiais militares que atuou no combate aos criminosos afirmou que os bandidos se planejaram, mas a PM não. Sob a condição de anonimato, ele explicou que os policiais do próprio batalhão chamaram reforços para ajudar na operação. "Montava-se as equipes ali, claro, por afinidade, as equipes de Rotam, as equipes de Choque... cada um com seus grupos táticos ali, né? E iam saindo. Plano de contingência mesmo não existiu", relata. Segundo ele, a própria equipe se organizou e conseguiu montar um efeito com dezenas de policiais. "No batalhão foi chegando muita gente, policiais militares da reserva, aposentados, né? Policiais de folga, policiais de atestado médico. Então, era muita gente. Eu creio que, pelo menos no horário que eu estive ali, cerca de 60, 70 policiais militares", afirma. O documento divulgado pela Apra cita que os policiais se reuniram em vários locais e, juntos, traçaram planos e objetivos de ação. "Todas as ações realizadas no primeiro momento foram fruto da organização espontânea dos policiais e não de planejamento prévio", diz a nota. "Conseguimos um ótimo resultado em nossas ações, visto a capacidade do que tínhamos para esse enfrentamento", destaca a organização.

Nesta terça, o presidente da associação, sargento Orélio Fontana Neto, questionou a existência/aplicação de um plano de contingência.

"Não houve plano de contingência. Isso é uma falácia e uma mentira. A verdade é que os policiais militares de folga e da reserva - os veteranos - pegaram suas armas e saíram para combater o crime. Um plano de contingência tem que ser muito bem montado na questão de que você tem que falar com diversas instituições", argumenta o sargento.

Escala de Páscoa

No domingo do ataque, os policiais estavam em plantão de páscoa. A RPC Curtitiba teve acesso à escala do 16º Batalhão de domingo para segunda.

Durante todo o dia, segundo a escala, havia 24 policiais trabalhando - 16 deles escalados pra fazer patrulhamento em viaturas. No momento do ataque, eram cinco viaturas, com nove policiais trabalhando.

Nesta terça, o tenente-coronel João Lins, responsável pelo batalhão, disse que no momento do crime eram 22 policiais trabalhando.


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"Conseguimos um ótimo resultado em nossas ações, visto a capacidade do que tínhamos para esse enfrentamento", destaca a organização.

Nesta terça, o presidente da associação, sargento Orélio Fontana Neto, questionou a existência/aplicação de um plano de contingência.

"Não houve plano de contingência. Isso é uma falácia e uma mentira. A verdade é que os policiais militares de folga e da reserva - os veteranos - pegaram suas armas e saíram para combater o crime. Um plano de contingência tem que ser muito bem montado na questão de que você tem que falar com diversas instituições", argumenta o sargento.

Escala de Páscoa

No domingo do ataque, os policiais estavam em plantão de páscoa. A RPC Curtitiba teve acesso à escala do 16º Batalhão de domingo para segunda.

Durante todo o dia, segundo a escala, havia 24 policiais trabalhando - 16 deles escalados pra fazer patrulhamento em viaturas. No momento do ataque, eram cinco viaturas, com nove policiais trabalhando.

Nesta terça, o tenente-coronel João Lins, responsável pelo batalhão, disse que no momento do crime eram 22 policiais trabalhando.


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Ele avalia que, para o dia em que tudo aconteceu, o número era suficiente para dar tranquilidade à cidade, que tem quase 200 mil habitantes. Porém, o tenente-coronel admite que o efetivo poderia ser maior.

"Quanto mais policiais melhor para a atividade de PM ostensiva. Evidente que nós trabalhamos com planejamento, estratégia", diz. Ele também reforçou que foi colocado em prática um plano de contingência.

Nesta segunda-feira (18), o comandante-geral da PM, coronel Hudson Leôncio Teixeira, afirmou que um plano de contingência foi colocado em prática na hora do ataque.

"Havia um indicativo, sim, de que o nosso estado poderia ser alvo desse tipo de crime. Com um plano de contingência, nós tínhamos tropas preparadas, que chegaram rápido para fazer o cerco na Proforte [empresa de valores atacada]", disse o comandante.


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