A APRA – PR – Associação de Praças do Estado do Paraná, pessoa jurídica de direito privado, não considerada militar, reconhecida como de Utilidade Pública, Lei 17.218/12, vem respeitosamente perante a Sociedade Paranaense, Terceiro Setor, Mídia, e, principalmente aos nossos valorosos militares estaduais do Paraná e seus familiares, reiterar a realidade dos fatos ocorridos na cidade de Guarapuava, região do 16º BPM, da Polícia Militar do Paraná (17/04/22), com responsabilidade, de forma representar o episódio gerado pelo “novo cangaço”, que evidenciou de forma inquestionável o valor dos Guardiões da Sociedade (leia-se militares estaduais – soldados, cabos, sargentos e subtenentes), que estão na ponta da missão, mantendo a Segurança e a Ordem Pública. A realidade das Praças da Polícia Militar do Paraná já é de amplo conhecimento da Sociedade, que estão sofrendo pela falta de reconhecimento do Governo do Estado e do Comando da Polícia Militar, com pequenos avanços gerados pela atual gestão da PM, Cel. Hudson. Desta forma, conforme NOTA ELABORADA PELAS PRAÇAS DA PM que estavam no local e sofreram com o ataque do cangaço (anexo), sem efetivo e armamento para fazer frente aos marginais, não recuaram na defesa da Sociedade, inclusive contando com apoio dos militares da reserva, que ao tomarem conhecimento dos fatos deslocaram em apoio. Veteranos dignos de todo reconhecimento e valorização pelos serviços prestados, sem jamais renunciar sua missão principal de proteger e defender a sociedade. Observe texto extraído da nota - “...mas infelizmente também compartilhamos os maus momentos, as dificuldades do dia a dia, a falta de condições dignas de trabalho, a falta de efetivo, o descaso de governantes e todas as pressões do nosso meio.” (anexo) A APRA reitera o descaso do Governo com às Praças da PMPR, que não passam de meros números matemáticos, que labutam diariamente sem apoio jurídico, sem alimentação de qualidade, sem carreira digna, e, principalmente, sem um subsídio justo e proporcional, que contempla somente parte da Corporação (leia-se Oficiais). A luta das Praças também está sendo demonstrada e provada diariamente, principalmente pelos veteranos e familiares que se encontram acampados em frente ao Palácio Iguaçu, na Capital, sendo ignorados pelo Governo e seus Deputados. Fato. Ainda, conforme a VERDADEIRA INFORMAÇÃO DOS FATOS, relatada pelas Praças que estavam no local, inexistiu qualquer PLANO DE CONTINGÊNCIA elaborado pelas forças de Segurança. Fato. Observe - “A notícia chegou aos milicianos de folga, da reserva, aos afastados por atestados e por procedimentos militares, homens, mulheres do serviço operacional e administrativo e todas essas “praças da PMPR” se equiparam, deixaram suas esposas, maridos e filhos chorando em suas casas e partiram para retomar o controle da nossa cidade. Nos reunimos nos mais diversos locais e juntos traçamos planos e objetivos de como deveríamos agir e assim foi feito, todas as ações realizadas no primeiro momento foi fruto da organização espontânea dos policiais e não de planejamento prévio como está sendo noticiado.” (nota anexa)
Mas não para por aí, talvez a forma inverídica repassado para a mídia e o terceiro setor traga uma resposta fantasiosa da realidade de como anda nossa Querida Polícia Militar do Paraná, contemplando somente oficiais com carreiras dignas e salários justos, enquanto nossos soldados não conseguem proporcionar uma vida digna para seus entes queridos, de encaminhar seus filhos para bons colégios, faculdades, entre outros pontos considerados fundamentais para uma vida digna da missão desempenhada. Fato. Conclui-se, portanto, que o deslocamento do efetivo do BOPE e sua tropa especializada (COE), juntamente com efetivo de outras unidades do interior para reforçar o policiamento e a procura dos marginais na região de Guarapuava representa uma forma de resposta intempestiva, posto que os valorosos policiais que defenderam a Ordem Pública sem qualquer apoio, funcionaram como verdadeiras “iscas vivas” do novo cangaço. Fato. Não podemos negar os fatos provados, precisamos trabalhar com a realidade, de forma digna e respeitosa, das vítimas que estão lutando pela vida no Hospital, valorosos militares estaduais e a dor de seus entes queridos.
Com respeito, independência e atitude, como sempre fizemos.
Orelio Fontana Neto
Presidente da APRA-PR
Diretor Sul ANASPRA
Associação Nacional de Praças
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